Reflexões sobre letramentos e educação linguística a partir de “queda livre”, black mirror

Autores

Palavras-chave:

Educação linguística, Letramentos Visuais, Formação de professores, Queda livre, Black Mirror

Resumo

RESUMO

A língua(gem) está presente nas nossas práticas digitais quando nos comunicamos por meio de imagens, emojis, memes, dentre outras possibilidades. Através delas, é possível alçar e promover a diversidade social tendo em vista uma sociedade mais justa, humana e igualitária, nos possibilitando discutir, refletir, significar e ressignificar as práticas socioculturais e linguísticas. Nesta perspectiva, este artigo é decorrente de uma análise interpretativa, considerando as nossas leituras críticas acerca das imagens e narrativas do episódio “Queda Livre” a partir das nossas vivências e do nosso modo de mundo. Para isto, nos amparamos nas perspectivas da Educação linguística, dos Letramentos críticos e dos Letramentos visuais, (FERRAZ 2011: 2014; ROJO, 2012, 2019; MIZAN, 2018; MONTE MÓR, 2O19a, 2019b) para refletir sobre uma sociedade em um processo de avaliação cinco estrelas que atesta uma suposta qualidade social nas redes sociais, reforçando um padrão perfeito e ideal de vida com base nas imagens divulgadas pelos usuários dessas redes.

Palavras-chave: Educação linguística; Letramentos Visuais; Formação de professores; Queda livre; Black Mirror.  

 

ABSTRACT

Language is present in our digital practices when we communicate through images, emojis, memes, among other possibilities. Through them, it is possible to raise and promote social diversity with a view to a more just, humane and egalitarian society, allowing us to discuss, reflect, signify and re-signify sociocultural and linguistic practices. In this perspective, this article is the result of an interpretative analysis, considering our critical interpretations about the images and narratives of the episode “Nosedive” based on our experiences and readings of the world. For this, we use the Linguistic Education, Critical Literacies and Visual Literacies’ perspectives (FERRAZ 2011: 2014; ROJO, 2012, 2019; MIZAN, 2018; MONTE MÓR, 2O19a, 2019b) to reflect on a society in a five-star evaluation process that attests to a supposed social quality in social networks, reinforcing a perfect and ideal standard of life based on the images disseminated by these networks users.

Keywords: Language education; Visual Literacies; Teacher Education; Nosedive; Black Mirror  

 

RESUMEN

El linguaje está presente en nuestras prácticas digitales, cuando nos comunicamos a través de imágenes, emojis, memes, entre otras posibilidades. A través de ellos es posible plantear y promover la diversidad social con miras a una sociedad más justa, humana e igualitaria, permitiéndonos discutir, reflexionar, significar y resignificar prácticas socioculturales y lingüísticas. En esa perspectiva, este artículo es el resultado de un análisis interpretativo, considerando nuestras lecturas críticas sobre las imágenes y narrativas del episódio “Caída en Picada” a partir de nuestras vivencias y lecturas del mundo. Para ello, utilizamos las perspectivas de la Educación Lingüística, las Literacidades Críticas y las Literacidades Visuales, (FERRAZ 2011: 2014; ROJO, 2012, 2019; MIZAN, 2018; MONTE MÓR, 2O19a, 2019b) para reflexionar sobre una sociedad en un proceso de evaluación de cinco estrellas que da fe de una supuesta calidad social en las redes sociales, reforzando un nivel de vida perfecto e ideal a partir de las imágenes difundidas por los usuarios de estas redes.

Palabras-clave: Educación Lingüística; literaciadades visuales; Formación de profesores; Caída en Picada; Black Mirror

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Michely Gomes Avelar, USP

Mestra em Língua, Literatura e Interculturalidade pela Universidade Estadual de Goiás, Câmpus Cora Coralina: sede Goiás.

Danielle Rosa Nunes, UEG

Mestranda em Língua, Literatura e Interculturalidade pela Universidade Estadual de Goiás - POSLLI/UEG (2021); Graduada em Letras Português/ Inglês e suas respectivas literaturas pela Universidade Estadual de Goiás (2021).

Referências

AVELAR, Michely Gomes. FREITAS, Carla Conti de. (Re)pensando as práticas de linguagem em tempos digitais. In: FREITAS, Carla Conti de. BROSSI, Giuliana Castro. ROSA-DA-SILVA, Valéria. (Org.) Políticas e formação de professores/as de línguas: o que é ser professor/a hoje? Anápolis: Editora UEG, 2020. p.59-68.

BAUMAN, Zigman. Vida líquida. Tradução: Carlos Alberto Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2007.

DUBOC, Ana Paula; FERRAZ, Daniel de Melo. Letramentos críticos e formação de professores de inglês: currículos e perspectivas em expansão. Revista X [online], 2011, v. 1, n. 1, p. 33- 47, 2011. Disponível em: http://revistas.ufpr.br/revistax/article/view/23056/16914. Acesso em: 27 Nov. 2021.

DEBORD, Guy. The Society of the Spectacle. Translate: Nicholson-Smith, D. New York: Zone Books, 1967/1994.

FRANK, Hélvio. Língua/linguagem e vida em ressignificação pela educação crítica. In: PESSOA, Rosane Rocha; SILVESTRE, Viviane.; MONTE MÓR, Walkyria. Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras/es universitárias/os de inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2018. https://materiais.parabolaeditorial.com.br/ebookperspectivas

FERRAZ, Daniel de Mello; SOARES DE PAULA MENDES, Maria Cecília. Filosofias da linguagem pós-estruturalistas e decolonialidades: contribuições para a formação docente? Revista Odisseia, [S. l.], v. 6, n. 2, p. 107–126, 2021. https://doi.org/10.21680/1983-2435.2021v6n2ID23227

FERRAZ, Daniel de Mello. O que podemos (des)aprender com as imagens contemporâneas?: a cultura visual e remix. Revista PUB Diálogos Interdisciplinares, São Paulo, p.1-5, 03 set.2019. Disponível em https://www.revista-pub.org/post/03092019 Acesso em: 03/10/2021.

FERRAZ, Daniel de Mello. Letramento visual: as imagens e as aulas de inglês In: TAKAKI, Nara; MACIEL, Ruberval. Letramentos em terra de Paulo Freire. Campinas: Pontes Editores, 2014, p.255-270.

JOLY, Martine. A imagem e sua interpretação. Lisboa: Edições 70, 2002.

MIZAN, Souzana. A linguagem visual e suas contribuições nas perspectivas críticas da educação linguística. In: PESSOA, Rosane Rocha; SILVESTRE, Viviane Pires Viana; MONTE MÓR, Walkyria (org.). Perspectivas críticas de educação linguística no Brasil: trajetórias e práticas de professoras/es universitária/ os de inglês. São Paulo: Pá de Palavra, 2018.

MOTA NETO, João Colares da. Paulo Freire e Orlando Fals Borda na genealogia da pedagogia decolonial latino-americana. Folios, n. 48, p. 3-13, 2018. https://revistas.pedagogica.edu.co/index.php/RF/article/view/8131

MONTE MÓR, Walkyria. Letramentos críticos e expansão de perspectivas: diálogo sobre práticas. In: JORDÃO, Clarissa Menezes; MARTINEZ, Juliana Zeggio. MONTE MÓR, Walkyria (orgs.). Letramentos em prática na formação inicial de professores de inglês. Campinas, SP: Pontes editores, 2019a.

MONTE MÓR, Walkyria. Lendo Dogville no Brasil: imagem, linguagem e letramento crítico. In: FERRAZ, Daniel; TOMAZI, Micheline Mattedi; ROCHA, Lúcia Helena Peyroton de. Estudos linguísticos: perspectivas interdisciplinares. Vitória, ES: EDUFES, 2019b. p.167-186

ROSE, Gillian. Visual Methodologies. Sage Publications, London, 2007.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Metodologia do trabalho científico. 24. ed. rev. atual. São Paulo: Cortez, 2017.

TAKAKI, Nara. Letramento crítico e linguagem visual na interação com hiperlerleitores. In: Letramentos na sociedade digital: navegar é e não é preciso, 2012

Downloads

Publicado

2023-08-26

Como Citar

GOMES AVELAR, M.; ROSA NUNES, D. Reflexões sobre letramentos e educação linguística a partir de “queda livre”, black mirror. REVISTA INTERSABERES, [S. l.], v. 18, p. e023do3005, 2023. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/intersaberes/index.php/revista/article/view/2495. Acesso em: 4 maio. 2024.

Edição

Seção

Dossiê