REVISTA INTERSABERES
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<p>A Revista Intersaberes, criada em 2006, é um periódico científico vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação e Novas Tecnologias — PPGENT/UNINTER. Tem como missão fomentar a produção e a disseminação de pesquisas e abordagens científicas na área de Educação, com o objetivo de atender a um vasto público por meio de trabalhos relevantes inseridos em um ambiente que propicie o debate e a troca de novas perspectivas.</p> <p>Linha Editorial: Educação com foco em Formação Docente e Novas Tecnologias.</p>Centro Universitário Internacional - UNINTERpt-BRREVISTA INTERSABERES1809-7286<p>Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são de acordo com a licença CC-BY-ND - Creative Commons ( https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/legalcode)</p> <p>Esta licença permite que outras pessoas reutilizem o trabalho para qualquer finalidade, inclusive comercialmente; no entanto, não pode ser compartilhado com outras pessoas de forma adaptada e o crédito deve ser fornecido ao autor.<br />Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor, com os direitos de primeira publicação para a Revista</p>Um perfil dos ministros da educação do Brasil no período da nova república
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<p>Para colaborar com a discussão sobre a preocupante situação da educação no Brasil, direcionou-se o olhar ao perfil dos ministros da Educação que estiveram à frente da pasta entre 1985 e 2022. O objetivo deste trabalho foi analisar a rotatividade e a aderência entre formação e atuação dos ministros nesse período. Para tanto, realizou-se uma análise apoiada no método histórico e concluiu-se que: dos 25 ocupantes do cargo, apenas oito tinham alguma relação com a vida acadêmica; quanto ao tempo, em 60% dele, o ministério foi ocupado por políticos; a formação era predominantemente nas áreas de direito e economia e os oriundos da área educacional foram apenas cinco; a duração média dos mandatos foi de 541 dias. Essas informações, por si só, provavelmente não justificam as mazelas educacionais brasileiras, mas, quando analisadas numa visão macro, podem contribuir para a compreensão de que a educação, salvo raros momentos da história política desse período, não foi assumida como prioridade.</p> <p> </p> <p> </p>Marco Aurelio Kalinke
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2024-02-192024-02-19e24do2002e24do2002In/acessibilidade escolar para estudantes com deficiência física
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<p class="Resumos" style="line-height: normal; margin: 6.0pt 14.2pt .0001pt 14.2pt;"><span style="font-size: 10.0pt; font-family: 'Candara',sans-serif;">O artigo resulta de uma investigação de abordagem qualitativa que objetivou identificar e analisar a in/acessibilidade arquitetônica para estudantes com deficiência física matriculados em escolas da rede estadual localizadas em um município do oeste de Santa Catarina. O estudo buscou amparo em Leis e Decretos que normatizam a acessibilidade e evidencia que barreiras arquitetônicas se relacionam a outras dimensões, como as barreiras atitudinais, nas comunicações e na informação, dentre outras. O aporte teorético foucaultiano contribuiu para mostrar que a falta de acessibilidade identificada nas escolas pesquisadas não é apenas uma questão técnica, mas também uma manifestação de poder que perpetua práticas de exclusão e descrédito, subjetivando as pessoas com deficiência para a resignação.</span></p>Paulo Cézar MartinsTania Mara Zancanaro Pieczkowski
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2024-02-192024-02-19e24do2004e24do2004A criança na Cidade que Educa: a infância nos estudos urbanos
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<p class="Resumos" style="margin: 6.0pt 14.1pt .0001pt 14.2pt;"><span style="font-size: 10.0pt; line-height: 115%; font-family: 'Candara',sans-serif;">A partir dos movimentos das Cidades Educadoras e das Cidades que Educam e Transformam, este trabalho propõe uma reflexão sobre a perspectiva e a relação da criança com a cidade. Embora ambos os movimentos não se restrinjam exclusivamente à educação ou ao público infantil, argumenta-se que, ao melhorar os espaços urbanos para as crianças, os benefícios podem ser ampliados às demais faixas etárias. Nesse contexto, acredita-se que seja necessário retomar o ponto de vista dos estudos urbanos a respeito da infância, discutindo o direito à cidade e a cidadania para o contexto da criança. Além disso, diante da relevância do aspecto histórico, este trabalho visa examinar teorias do campo do planejamento urbano, investigando como foram contempladas as necessidades e experiências das crianças.</span></p>Maria Augusta CalilInês Martina Lersch
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2024-02-192024-02-19e24do1004e24do1004Verticalização do ensino: formação a partir das competências profissionais
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<p>Este artigo aborda a verticalização do ensino com o objetivo de compreender seus princípios. Esse modelo permite que os estudantes aproveitem os créditos cursados em um curso técnico de nível médio em seu curso superior tecnológico. Isso é possível desde que as disciplinas sejam aderentes ao curso e partam da análise de competências profissionais previstas nos respectivos catálogos nacionais. A possibilidade de aproveitamento atende à preocupação com a precarização da mão de obra devido ao rápido desenvolvimento tecnológico. Para o desenvolvimento do estudo, a metodologia de investigação é uma pesquisa bibliográfica, com abordagem qualitativa, consultando obras de diversos autores da área, com principal destaque a: Lüdke e André (2013); Azevedo e Rowell (2009); Frigotto (2010); Zitzke e Pinto (2020); Pacheco (2010) e Moura (2006).</p> <p> </p>Neliva TessaroAlceli Ribeiro Alves
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2024-02-202024-02-20e24do2003e24do2003Curitiba e Rosário: cidades educadoras
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<p>Cidades educadoras usam o espaço urbano para educar seus cidadãos. A relevância do tema está em entender este processo, constituído pela educação formal, não-formal e informal, na formação de cidadãos críticos e atuantes no seu contexto social. Este estudo compara Rosário, Argentina, e Curitiba, Brasil, como cidades educadoras, buscando levantar as diferenças e semelhanças numéricas e algumas práticas que reforçam o seu caráter educador. Metodologicamente, a pesquisa possui abordagem qualitativa, de caráter exploratório, utilizando-se de pesquisa bibliográfica e documental. Como resultado, conclui-se que ambas possuem projetos e programas aderentes à carta das cidades educadoras, e a principal diferença está na responsabilidade legal direta sobre a educação formal e não formal de cada uma.</p>Sandroney FochesattoKarl Host HeinrichsHilda Alberton de CarvalhoMaria Silvia Bacila
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2024-02-192024-02-19e24do1002e24do1002O corpus da produção científica sobre o coordenador pedagógico: tendências investigativas
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<p>Objetiva-se analisar o corpus da produção científica sobre o coordenador pedagógico, a fim de identificar as tendências investigativas. O coordenador pedagógico, como objeto nas pesquisas em educação, abrange diferentes temáticas. Analisar as investigações sobre esse profissional possibilita visualizar as concepções sobre o desenvolvimento do seu trabalho e suas atribuições. Realizou-se uma revisão sistemática de literatura na Biblioteca Digital de Teses e Dissertações, analisando os trabalhos em 14 categorias. Os resultados apontam para a ênfase em pesquisas sobre a formação continuada para o coordenador pedagógico e a formação oferecida por ele na escola. As pesquisas denunciam diferentes questões sobre o trabalho da coordenação e favorecem o movimento de defesa desse profissional.</p>Victoria Mottim GaioJaqueline de Morais CostaSimone Regina Manosso CartaxoDaiana BachKeila SantosStephany de Souza Pereira
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2024-02-202024-02-20e24do2006e24do2006Segregação social e racial na (re)produção do espaço urbano brasileiro: desafios de uma cidade educadora
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<p>O artigo de natureza bibliográfica e documental analisa a cidade numa dupla perspectiva: como espaço onde ocorre a produção e a reprodução de segregações socioeconômicas e raciais, mas, também como possibilidade da efetivação de direitos e de cidadania. A tensão entre direito à cidade e exclusão na e da própria cidade ganha diferentes contornos, mesmo que com intensidades diferentes. As cidades que se definem como educadoras estão desafiadas a aprofundar como ocorrem as práticas de segregação socioeconômica, cultural, política e racial em diferentes espaços, bem como, incrementar práticas que assegurem a cidadania. Dentro desse espectro, o artigo inicia com uma problematização geral, aprofunda os conceitos de racismo estrutural e multidimensional, confrontando-os com o direito à cidade no âmbito do debate sobre cidades educadoras e conclui apontando desafios para a garantia do direito à cidade e de como ela pode tornar-se efetivamente educadora.</p>Ivan Penteado DouradoMarcio Tascheto da SilvaTelmo MarconDaniela dos Santos
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2024-02-192024-02-19e24do1003e24do1003Oficina pedagógica formativa e a transição pelos níveis macroscópico, simbólico e microscópico
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<p>Este texto analisa as implicações de uma oficina pedagógica que visou despertar o interesse e a curiosidade de alunos pela química na transição cognitiva pelos campos macroscópico, microscópico e simbólico do conhecimento químico. A pesquisa, de natureza básica, procedimento participante e abordagem mista, deu-se a partir da aplicação de uma oficina sobre panificação a alunos do 1° ano do Ensino Médio de um colégio estadual de Curitiba/PR. Os dados, constituídos a partir da observação e de questionário, foram analisados via análise estatística e método indutivo-descritivo. Ao término, explorou-se aspectos macroscópicos no histórico da panificação e da doença celíaca e aspectos microscópicos e simbólicos em discussão, linguagem e reações químicas relacionadas ao experimento.</p>Helena da Rosa GaleskiEverton Bedin
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2024-02-192024-02-19e24tl4003e24tl4003Protestantismo no centro-oeste e as iniciativas de missão entre os Kaiowá (1910-1928)
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<p>Este estudo propõe compreender o início da missão ecumênica protestante entre os povos indígenas no Centro-Oeste brasileiro, na década de 20. Para tanto, priorizo a análise de fontes documentais e as contribuições de pesquisadores vinculados aos estudos do protestantismo ecumênico, tais como Mendonça (1995), Gonçalves (2009) e outros. As ações missionárias dos reformados, no Brasil, vincularam-se aos esforços para retirar o país das influências do catolicismo. Todavia, no sul do estado de Mato Grosso, sobretudo no Congresso do Panamá, de 1916, determinaram o campo de missão entre indígenas Kaiowá com empreendimentos que denotavam práticas integracionistas ancoradas na cooperação de diversas denominações protestantes.</p>Fernando Luís Oliveira Athayde Paes
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2024-02-192024-02-19e24tl4002e24tl4002Autorregulação e autoeficácia de alunos do ensino fundamental contextualizando o ensino remoto
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<p>Analisou-se a autoeficácia e autorregulação considerando o ensino remoto. Participaram 45 alunos do 5º ano. Instrumentos: Roteiro de Avaliação do Senso de Autoeficácia (Medeiros et al., 2000) e Escala de Estratégias de Aprendizagem para o Ensino Fundamental (Oliveira; Boruchovitch; Santos, 2010) adaptados. O coeficiente de Spearman foi usado na análise. Verificou-se correlação positiva significativa entre a autoeficácia relacionada à comparação com os pares e percepção do desempenho, e a ausência de estratégias disfuncionais. Correlação positiva significativa entre a autoeficácia geral e a autoeficácia relacionada ao desempenho acadêmico e a ausência de estratégias disfuncionais. Destaca-se o impacto da persuasão social e da interpretação do desempenho na autoeficácia e no comportamento.</p>Beatriz Silva ZivichPaula Mariza Zedu Alliprandini
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