OS EFEITOS COLATERAIS DA TERAPIA COM ANTIRRETROVIRAIS
Resumo
A AIDS foi descoberta no início dos anos 80 nos Estados Unidos. É uma doença conhecida por debilitar o sistema imunológico. O vírus HIV, responsável por causar AIDS, ataca as células desse sistema, com predominância os linfócitos T-CD4+. Ele altera o DNA da célula, se multiplica e vai em busca de novas células para infectar. O HIV se caracteriza “pela habilidade que possui de transcrever o seu genoma de RNA em uma molécula de DNA, previamente a integração do genoma do vírus ao cromossomo da célula hospedeira”. A forma de contaminação do vírus se dá por meio do contato com o sangue de pessoas infectadas. O tratamento é realizado por meio de antirretrovirais (ARV) e tem o intuito de diminuir a morbimortalidade dos soropositivos, além de permitir uma melhor qualidade de vida. O início imediato e a ininterrupção do tratamento são fundamentais para o sucesso. Atualmente o Brasil, pioneiro na distribuição gratuita de medicamentos para soropositivos, trabalha com 5 classes de antirretrovirais: Inibidores Nucleosídeos da Transcriptase Reversa (ITRN): incorpora-se à cadeia de DNA que o vírus cria e a torna defeituosa, impedindo que o vírus se reproduza; Inibidores Não Nucleosídeos da Transcriptase Reversa (ITRNN): bloqueiam a ação da enzima e a multiplicação do vírus; Inibidores de Protease (IP): impedem a produção de novas cópias de células infectadas com HIV; Inibidores de fusão (IF): impedem a entrada do vírus na célula e por isso ele não pode se reproduzir e os Inibidores da Integrase, que inibem a replicação do vírus e sua capacidade de infectar novas células.
Downloads
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
CONTRATO DE LICENCIAMENTO NÃO ONEROSO DE OBRA LITERÁRIA
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são de acordo com a licença CC-BY-ND - Creative Commons ( https://creativecommons.org/licenses/by-nd/4.0/legalcode)