PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ENXAQUECA

Autores

  • Tamara Cristina Matzembacher Panizza
  • João Luiz Coelho Ribas

Resumo

Enxaqueca se define por um distúrbio neurológico crônico com episódios de dor de cabeça e outros sintomas associados. Muitos motivos podem levar ao desenvolvimento da enxaqueca. A prevalência na população geral situa-se em 12% a 15%, acometendo 18-20% das mulheres, 6% dos homens e até 8% das crianças. Segundo a Classificação Internacional de Cefaleias da Sociedade Internacional de Cefaleias, estas podem ser divididas em Cefaleias primárias, ou ce­faleias secundárias. Existem duas formas de abordar o tratamento para enxaqueca. A primeira começa com uma droga mais leve, um analgésico. A outra maneira de tratamento busca aliar as necessidades do paciente com a intensidade do tratamento. Pacientes com quadros mais graves devem receber terapia de alta exigência. Crises frequentes requerem um tratamento preventivo. Para este tipo de abordagem a classe de fármacos mais usados são Beta bloqueadores; Antagonistas da serotonina; antidepressivos tricíclicos; antagonistas dos canais de cálcio e anticonvulsivantes. A American Academy of Family Physicians e o American College of Physicians of American Society of Internal Medicine propõem analgésicos não-opióides e AINE como terapia de primeira linha. Agentes específicos para enxaqueca são indicados para pacientes que não respondem a AINE ou têm crises graves. Um conhecimento mais amplo da genética da enxaqueca poderá, possivelmente, conduzir a um avanço no estudo da enxaqueca “comum”. É essencial uma melhor compreensão da sua etiologia e fisiopatologia, para que se possam abrir novas perspectivas de investigação terapêutica, uma vez que, apesar do avanço notável na farmacoterapia, são necessários tratamentos mais efetivos.

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Publicado

2018-10-18

Como Citar

Panizza, T. C. M., & Ribas, J. L. C. (2018). PRINCIPAIS FÁRMACOS UTILIZADOS NO TRATAMENTO DA ENXAQUECA. Revista Saúde E Desenvolvimento, 12(11), 153–169. Recuperado de https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/954

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