Dioxinas, Furanos e PCBs na nossa Alimentação

Autores

  • Denise Martins Bloise Professora corretora da UNINTER, Professora da Universidade Celso Lisboa e Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada.

DOI:

https://doi.org/10.22292/mas.v14i7.826

Resumo

RESUMO

A dioxina e os furanos, subprodutos de uma tecnologia desenvolvida no primeiro mundo, resumem-se ao cloro em contato com a matéria orgânica; são, enfim, compostos organoclorados. A estrutura química é semelhante, mas há diferença na ligação entre os anéis benzénicos, já que nas dioxinas ela é feita por dois átomos de oxigênio e nos furanos por apenas um átomo de oxigênio. Os PCBs, como são conhecidos os bifenilos policlorados, formam uma classe de compostos também organoclorados, provenientes da inclusão de átomos de cloro ao bifenilo. São todos sintetizados artificialmente, não há na natureza fontes de PCBs. Todas as três substâncias apresentam riscos para o meio ambiente e para a saúde dos seres humanos. Embora cancerígenos, são largamente encontrados na nossa alimentação, dada sua dispersão e contaminação ambiental. São compostos com baixo potencial de degradação química e microbiológica e, portanto, são poluentes orgânicos persistentes, conhecidos como POPs. O objetivo deste estudo é, através de uma revisão bibliográfica, apontar como esses compostos entram na nossa alimentação e mostrar o seu nível de contaminação.

Palavras-chave: Dioxinas. Furanos. PCBs. Contaminação Ambiental. Alimentação.

 

ABSTRACT

Dioxin and furans, sub products of a technology developed in the first world, and chlorine in contact with organic matter, which means they are organochlorine compounds. The chemical structure is similar, but there is a difference in the bond between the benzene rings, since in dioxins it is made by two oxygen atoms and in furans by only one atom of oxygen. PolyChlorinated Biphenyls (PCBs) form a class of organochlorine compounds from the inclusion of chlorine atoms to biphenyl. They are all synthesized artificially and there are no PCB sources in nature. All three substances represent risks to the environment and human health. Although being carcinogenic, they are widely found in our diet, given their dispersion and environmental contamination. They are compounds with low potential for chemical and microbiological degradation known as Persistent Organic Pollutants (POPs). The objective of the following paper is, through a bibliographical review, to display how such compounds are inserted in human diet as well as show their level of contamination.

Keywords: Dioxins. Furans. PCBs. Environmental Contamination. Food.

https://doi.org/10.22292/mas.v14i7.826

 

Biografia do Autor

Denise Martins Bloise, Professora corretora da UNINTER, Professora da Universidade Celso Lisboa e Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada.

Sou formada em Pedagogia, tenho Especialização em Educação Ambiental pela Cândido Mendes, Mestrado em Educação Especial pela UERJ e Doutorado em Psicossociologia de Comunidades e Ecologia Social pela UFRJ. Sou Pesquisadora da área de Educação Ambiental através dos Alimentos, tenho projetos,cursos e estudos desenvolvidos nesta área, que estudo há muito tempo.Pesquiso também a área  das Danças da Paz Universal. Sou Líder de Danças da Paz Universal, certificada pela Dances of Universal Peace International.Tenho dois projetos escritos a serem implementados na área da Educação Ambiental.Tenho experiência em lecionar Didática do Ensino Superior e Metodologia Científica, com orientação de monografias. Tenho grande experiência em orientação e correção de monografias; e em trabalhar on-line. Sou Professora Corretora da UNINTER. Sou `Professora da Pós-Graduação da Universidade Celso Lisboa e Instituto Brasileiro de Hipnose Alpicada, da disciplina Metodologia de Pesquisa Científica, com orientação de monografias.

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Publicado

2018-09-05

Como Citar

BLOISE, D. M. Dioxinas, Furanos e PCBs na nossa Alimentação. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, [S. l.], v. 14, n. 7, 2018. DOI: 10.22292/mas.v14i7.826. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/view/826. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigo