Fossas como uma nova opção de desova de Aedes (Stegomyia) aegypti Linnaeus.

Autores

  • Ana Paula Sales de Andrade Corrêa Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA – Campus de expansão da Fazendinha.
  • Allan Kardec Ribeiro Galardo Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA – Campus de expansão da Fazendinha.
  • Clicia Denis Galardo Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA – Campus de expansão da Fazendinha.
  • Cleber Barreto Espindola Universidade Veiga de Almeida - UVA/RJ.
  • Paulo Roberto Silva Farias Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).
  • Bento Melo Mascarenhas Museu Paraense Emílio Goeldi

DOI:

https://doi.org/10.22292/mas.v9i4.378

Resumo

O presente trabalho teve como objetivo central estudar o comportamento reprodutivo do Aedes aegypti L. em condições adversas para a espécie e verificar novas opções de desovas em criadouros alternativos como as fossas, além de relacionar aos diferentes aspectos socioeconômicos, ambientais e climáticos onde este mosquito encontra-se incriminado na transmissão da dengue. Realizou-se mapeamento dos imóveis inspecionados, destacando-se aqueles com criadouros positivos para formas imaturas de Ae. aegypti, além de entrevistas com os residentes locais. No bairro do Trem os depósitos móveis, detiveram 21,90% das larvas coletadas no período seco e 24,60% no período chuvoso; depósitos fixos 22,38% no período seco e 20,59% no período chuvoso; e depósitos removíveis 49,05% no período seco e 48,93% no período chuvoso. No Bairro Cidade Nova as fossas e depósitos de água para consumo, detiveram 26,79% e 18,66% no período seco respectivamente. No período chuvoso, os depósitos de água para consumo subiram para 34,16%, as fossas se mantiveram inalteradas, sugerindo que esse último seja considerado um recipiente preferencial para a desova do mosquito. Conclui-se que o criadouro do tipo “fossa”, mostrou ser uma nova opção de oviposição para o Ae. aegypti e que é imprescindível à implementação de medidas de controle e soluções definitivas para o fator fossa, considerando-se a adaptação do vetor neste ambiente e o fato do município de Macapá apresentar cerca de 8% apenas, de rede coletora de esgoto sanitário, o que reforça a possibilidade da oviposição do Ae. aegypti nas fossas de outros bairros com características de infraestrutura urbana semelhantes.

 

http://dx.doi.org/10.22292/mas.v9i4.378

Biografia do Autor

Ana Paula Sales de Andrade Corrêa, Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA – Campus de expansão da Fazendinha.

mestrado em Biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários pela Universidade Federal do Pará-UFPA (2007), Pós-Graduação (especialização) em Entomologia Médica pela Fundação Oswaldo Cruz/FIOCRUZ (2013) e graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal Rural de Pernambuco-UFRPE (1993). Tem experiência na área de Biologia e Controle de Vetores. Desenvolve suas atividades profissionais no Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA.

Allan Kardec Ribeiro Galardo, Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA – Campus de expansão da Fazendinha.

Graduado em Ciências Biológicas pela Sociedade de Ensino Superior de Nova Iguaçu - RJ (1991), Especialista em Entomologia Médica pela Universidade Federal de Minas Gerais (1994), mestre em Biologia Animal pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (2002). Doutor em biologia de Agentes Infecciosos e Parasitários pela Universidade Federal do Pará (2010). Atua como coordenador do Laboratório de Entomologia Médica do Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá (IEPA).

Clicia Denis Galardo, Instituto de Pesquisas Cientificas e Tecnológicas do Estado do Amapá - IEPA – Campus de expansão da Fazendinha.

Graduada em Ciências Biológicas, Especialista em Epidemiologia e Biossegurança, cursando Especialização em Saúde Pública na AVM e Mestrado em Ciências Biológicas com ênfase em Doenças Parasitárias na Universidade Autônoma de Assunção Atualmente é consultora - Hidrelétrica Laranjal do Jari, colaborador - Institut de Recherche pour le Développement, consultor técnico - CONCREMAT Engenharia, consultor técnico - Probiota - Paisagismo e Consultoria Ambiental LTDA, colaborador da Fundação Oswaldo Cruz, consultor técnico - Ferreira Gomes Energia S.A., Pesquisadora Voluntária no Instituto de Pesquisas Científicas e Tecnológicas do Estado do Amapá e Gerente Administrativa na empresa AC Consultoria em Saúde Pública LTDA-EPP.

Cleber Barreto Espindola, Universidade Veiga de Almeida - UVA/RJ.

Possui graduação em Biologia pela Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (1989) Mestrado em Ciências Ambientais e Florestais pela UFRRJ (2002) e Doutorado em Ciências Biológicas (Zoologia) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (2006). Atualmente é Coordenador do Curso de Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente da Universidade Veiga de Almeida, onde atua nos cursos de graduação e Pós-graduação (Stricto Sensu e Lato Sensu (Mestrado Profissional em Ciências do Meio Ambiente) . Atua também como Consultor Ambiental da Bioconsult AC Consultoria Ambiental.

Paulo Roberto Silva Farias, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Engº Agrônomo Paulo Roberto Silva Farias é graduado pela Universidade Federal Rural da Amazônia (1994), mestre em Agronomia (Entomologia Agrícola) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1996), doutor em Agronomia (Produção Vegetal) pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho e Universidade Politécnica de Barcelona (1999) e Pós-Doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Atualmente é Professor Associado III da Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA).

Bento Melo Mascarenhas, Museu Paraense Emílio Goeldi

Possui graduação em pela Universidade Federal do Pará (1974), mestrado (1978) e doutorado pelo Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (1986). Atualmente é Pesq. associado do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico, Pesquisador associado - Museu Paraense Emílio Goeldi, pesquisador tutular - Museu Paraense Emílio Goeldi, consultoria cientifica - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A, consultoria cientifica - Centrais Elétricas do Norte do Brasil S/A.

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Publicado

2015-12-18

Como Citar

CORRÊA, A. P. S. de A.; GALARDO, A. K. R.; GALARDO, C. D.; ESPINDOLA, C. B.; FARIAS, P. R. S.; MASCARENHAS, B. M. Fossas como uma nova opção de desova de Aedes (Stegomyia) aegypti Linnaeus. Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, [S. l.], v. 9, n. 4, p. 297–320, 2015. DOI: 10.22292/mas.v9i4.378. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/view/378. Acesso em: 7 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigo