INTRODUÇÃO DAS ESPÉCIES EXÓTICAS CALLITHRIX PENICILLATA (GEOFFROY, 1812) E CALLITHRIX JACCHUS (LINNAEUS, 1758) EM AMBIENTES URBANOS (PRIMATES: CALLITHRICHIDAE)

Autores

  • Renata Mello Traad
  • Patrícia Weckerlin

DOI:

https://doi.org/10.22292/mas.v2i1.112

Resumo

Existem estudos mostrando que a estrutura e a composição da fauna de um ecossistema podem ser alteradas pela introdução de animais exóticos em ambientes distintos da sua área de ocorrência natural. Essa prática é considerada a segunda principal causa de perda da biodiversidade, apenas sendo superada pela supressão de ambientes naturais. Diversos são os grupos de animais introduzidos nos ecossistemas do planeta. Contudo, os primatas ocupam um lugar de destaque, pela sua relação estreita com os humanos. Além disso, o Brasil abriga a maior diversidade deste grupo. Gradativamente, o processo de urbanização induz a alterações no ambiente natural, com a conseqüente aproximação do homem com as espécies da fauna local, bem como promove a condição de desequilíbrio. Duas espécies de primatas, em especial Callitrix penicillata e C. jacchus, apresentam alta capacidade de adaptação e normalmente não possuem predadores ou parasitos no ecossistema urbano ocupado, podendo se incorporar como consumidores de topo de cadeia. Atualmente, existe a necessidade de busca de alternativas para a redução dos danos da introdução inadvertida de espécies em ambientes distintos aos seus. Desta forma, pretende-se, através dessa revisão bibliográfica, apresentar subsídios à importância da elaboração de projetos de pesquisa para o manejo da fauna rotineiramente denominada de exótica invasora.

 

Palavras-chave: fauna exótica, Callitrix, primatas, cidades.

 

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Publicado

2012-12-14

Como Citar

TRAAD, R. M.; WECKERLIN, P. INTRODUÇÃO DAS ESPÉCIES EXÓTICAS CALLITHRIX PENICILLATA (GEOFFROY, 1812) E CALLITHRIX JACCHUS (LINNAEUS, 1758) EM AMBIENTES URBANOS (PRIMATES: CALLITHRICHIDAE). Revista Meio Ambiente e Sustentabilidade, [S. l.], v. 2, n. 1, p. 9–23, 2012. DOI: 10.22292/mas.v2i1.112. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistameioambiente/index.php/meioAmbiente/article/view/112. Acesso em: 5 maio. 2024.

Edição

Seção

Artigo