Programação de entretenimento não ficcional na TV aberta brasileira: levantamento do ao vivo na TV Globo, TV Record e SBT

Autores

  • Julio Cesar Fernandes Faculdade Cásper Líbero
  • Pedro Fuoco Andrade Faculdade Cásper Líbero

DOI:

https://doi.org/10.21882/ruc.v5i8.679

Resumo

A TV aberta tem uma penetração muito grande no Brasil e, tradicionalmente, ainda é referência em produção televisiva. Os gêneros e formatos consagrados permanecem há décadas na grade nas emissoras, sem grandes modificações. O objetivo deste estudo é fazer um levantamento da programação de entretenimento não ficcional das três maiores redes nacionais abertas do País, em audiência: TV Globo, TV Record e SBT. Ao categorizar os conteúdos desses programas, é possível analisar a quantidade de produção feita, de fato, ao vivo e o impacto dessa linguagem na sobrevivência da mídia, principalmente em um momento em que se discute o futuro da TV tradicional por conta da disseminação de telas e o avanço da internet. Ao todo, mais de 120 horas de produção foram gravadas, decupadas e analisadas, para se traçar uma situação atual da TV aberta no País e seu futuro.

DOI: http://dx.doi.org/10.21882/ruc.v5i8.679

Recebido em: 14/04/2017

Aceito em: 20/06/2017

 

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Julio Cesar Fernandes, Faculdade Cásper Líbero

Julio Cesar Fernandes é Mestre em Comunicação com ênfase em memória televisiva pela Universidade Metodista de São Paulo, com bolsa CAPES. Radialista e Jornalista. Professor universitário do curso de Jornalismo da Faculdade Cásper Líbero. Professor do curso de Pós Graduação Latu Sensu “Cinema, TV e Vídeo” da Faculdade Belas Artes de São Paulo. E-mail: juliocfernandes01@gmail.com. Lattes: http://lattes.cnpq.br/7426943902833129

Pedro Fuoco Andrade, Faculdade Cásper Líbero

Estudante de Graduação 4º. ano do Curso de Rádio, TV e Internet da Faculdade Cásper Líbero, e-mail: pedrofuoco@hotmail.com

Referências

ALENCAR, Mauro. A Hollywood brasileira: panorama da telenovela no Brasil. 2. ed. Rio de Janeiro: Ed. Senac Rio, 2004.

EMBOAVA, Marialice. A construção do apresentador-especialista no programa Bem Estar. In: XXXVIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2015, Rio de Janeiro. Disponível em: . Acesso em: 26 jun. 2016.

FERNANDES, Julio Cesar. A memória televisiva como produto cultural: um estudo de caso das telenovelas no Canal Viva. Jundiaí: Editora In House, 2014.

GLOBO Play atinge 10 milhões de downloads do aplicativo. G1, Tecnologia e Games. 08 dez. 2016. Disponível em: < http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/globo-play-atinge-10-milhoes-de-downloads-do-aplicativo.ghtml >. Acesso em: 22 mar. 2017.

JIMENEZ, Keila. Morte de Cristiano Araújo ocupa mais de 30 horas na TV. R7, Ktv, São Paulo. 25 jun. 2015. Disponível em: <http://entretenimento.r7.com/blogs/keila-jimenez/2015/06/25/morte-de-cristiano-araujo-ocupa-mais-de-30-horas-na-tv/>. Acesso em: 08 jul. 2016.

KANTAR IBOPE MEDIA, [s.d.], on-line. Disponível em: <https://www.kantaribopemedia.com/conteudo/dados-rankings/audiencia-de-tv-sp/>. Acesso em 03 jul. 2016.

MACHADO, Arlindo. A televisão levada a sério. 4. ed. São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2000.

MEIOS de Comunicação – Janeiro a Dezembro 2016. Kantar Ibope Media, 13 fev. 2017, on-line. Disponível em: <https://www.kantaribopemedia.com/meios-de-comunicacao-janeiro-%D0%B0-dezembro-2016/>. Acesso em 22 mar. 2017.

OLIVEIRA SOBRINHO, J. B. de (José Bonifácio). O livro do Boni. Rio de Janeiro: Casa da Palavra, 2011.

OROZCO, Guillermo. O telespectador frente à televisão: uma exploração do processo de recepção televisiva. Comunicação: teorias e metodologias, vol. 5, n. 1, p. 27-42, 2005.

PESQUISA Brasileira de Mídia 2015: hábitos de consumo de mídia pela população brasileira. Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República. Brasília, 2015. Disponível em: <http://www.secom.gov.br/atuacao/pesquisa/lista-de-pesquisas-quantitativas-e-qualitativas-de-contratos-atuais/pesquisa-brasileira-de-midia-pbm-2015.pdf.>. Acesso em: 20 de jun. 2016.

PESSOA, Gabriela Sá. Audiência da TV sobe 6% em 2015; SBT cresce mais. Folha de S. Paulo, 05 de jan. de 2016a, Ilustrada, p. C4.

PESSSOA, Sá Gabriela. Com a crise econômica, TVs batem recorde de audiência em 2016. Folha de S. Paulo, 31 de dez. de 2016b, Ilustrada, p. C4.

SACCHITIELLO, Bárbara. Globo Play amplia transmissões ao vivo. Meio & Mensagem. 11 jul. 2016. Disponível em: <http://www.meioemensagem.com.br/home/midia/2016/07/11/globo-play-amplia-transmissoes-ao-vivo.html>. Acesso em: 11 jul. 2016

SCOLARI, Carlos A. This is the end: as intermináveis discussões sobre o fim da televisão. In: FECHINE, Yvana. CARLÓN, Mario. O fim da televisão. Rio de Janeiro: Confraria do Vento, 2014. p. 34-53.

SOUZA, José Carlos Aronchi de. Gêneros e formatos na televisão brasileira. São Paulo: Ed. Summus, 2004.

TV foi destino de 70% da publicidade no Brasil em 2015, aponta Ibope. G1, São Paulo. 25 abr. 2016. Disponível em: <http://g1.globo.com/economia/midia-e-marketing/noticia/2016/04/tv-foi-destino-de-70-da-publicidade-no-brasil-em-2015-aponta-ibope.html>. Acesso em: 30 jun. 2016.

WOLK, Alan. Over the top: how the internet is (slowly but surely) changing the television industry. Createspace Independent Publishing Platform, 2015.

XAVIER, Ricardo; SACCHI, Rogério. Almanaque da TV: 50 anos de memória e informação. Rio de Janeiro: editora Objetiva, 2000.

Downloads

Publicado

2017-06-30

Como Citar

FERNANDES, J. C.; ANDRADE, P. F. Programação de entretenimento não ficcional na TV aberta brasileira: levantamento do ao vivo na TV Globo, TV Record e SBT. Revista UNINTER de Comunicação, [S. l.], v. 5, n. 8, p. 32–46, 2017. DOI: 10.21882/ruc.v5i8.679. Disponível em: https://www.revistasuninter.com/revistacomunicacao/index.php/revista/article/view/679. Acesso em: 29 mar. 2024.

Edição

Seção

Artigos