@article{Félix Queiroz de Albuquerque_Vieira de Sousa Oliveira_dos Santos Abreu_Lopes Drumond_Casimiro de Oliveira_Pereira Brocos Pires_2023, title={Percepção e abordagem dos cirurgiões-dentistas frente a maus-tratos infantis}, volume={16}, url={https://www.revistasuninter.com/revistasaude/index.php/saudeDesenvolvimento/article/view/1343}, abstractNote={<p>O objetivo da pesquisa foi avaliar a percepção e abordagem de cirurgiões-dentistas frente aos maus-tratos infantis. Trata-se de um estudo transversal, de caráter exploratório com abordagem quantitativa e descritiva, realizado com os CDs pertencentes a 15 municípios da Paraíba. Foram selecionados profissionais com cadastros ativos, devidamente regulamentados pelo Conselho Regional de Odontologia da Paraíba e que atuassem no setor privado e/ou público dentro dos municípios selecionados. Foram excluídos aqueles com menos de 4 anos de atuação profissional. O questionário — composto por quesitos de caracterização sociodemográfica e formação profissional; questões relacionadas ao conhecimento sobre maus-tratos infantis e responsabilidade quanto à denúncia — foi aplicado pela plataforma <em>Google Forms</em>. Os dados foram processados em média e desvio padrão, com valores mínimos e máximos, bem como por estatística descritiva, avaliados por meio do programa <em>Microsoft Excel</em>. Dos 102 CDs participantes, 95,1% (n=97) relataram ter conhecimento sobre maus-tratos contra crianças, porém 85,3% nunca suspeitou de nenhum caso. Entre os 14,7% (n=15) que o fizeram, 4,9% (n=5) não realizaram nenhum procedimento diante do fato. Os sinais e sintomas mais comuns em abuso infantil foram: lesões corporais (90,2%), seguidas de trauma psicológico (79,4%). Sobre terem recebido informações sobre a temática durante a formação acadêmica, 65,7% (n=67) responderam positivamente e 75,5% sentem-se aptos para o diagnóstico. Durante a pandemia, 33,8% (n=24) perceberam aumento nos casos de maus-tratos infantis. Todos consideraram importante ter conhecimento sobre a temática e 85,3% demostraram interesse em realizar capacitação sobre o assunto. A maior parcela dos dentistas considerou-se apta para o diagnóstico de maus-tratos infantis, no entanto, percebe-se a necessidade de um melhor enfoque sobre o assunto na formação acadêmica, assim como de oferta de educação permanente e continuada aos profissionais de saúde.</p> <p><strong>Palavras-chave: </strong>dentistas; maus-tratos infantis; notificação de abuso.</p> <p><strong>Abstract</strong></p> <p>This research aimed to evaluate the perception and approach of dental-surgeon in face of child abuse. This is a cross-sectional, exploratory study with a quantitative and descriptive approach, carried out with surgeons to 15 districts of The State of Paraíba. Those professionals who had their registrations active and duly regulated by the Regional Council of Dentistry of Paraíba, and who worked in the private and/or public sector within the selected municipalities were selected, excluding those with less than four years of professional experience. The questionnaire was applied through Google Forms, consisting of sociodemographic characteristics and professional training questions, also related to knowledge about child abuse and responsibility for reporting. Data were processed to find the mean and standard deviation with minimum and maximum values, as well as descriptive statistic, evaluated using Microsoft Excel. Of the 102 participating dental-surgeons, 95.1% (n=97) reported having knowledge about child abuse, 95.1% (n=97), but 85.3% never suspected any case. Among the 14.7% (n=15) who suspected cases, 4.9% (n=5) did not perform any procedure in view of the fact. The most common signs and symptoms in child abuse were: bodily injury (90.2%), followed by psychological trauma (79.4%). About having received information on the subject during academic training, 65.7% (n=67) responded positively, and 75.5% felt able to make the diagnosis. During the pandemic, 33.8% (n=24) noticed an increase in cases of child abuse. All considered it important to have knowledge on the subject, and 85.3% showed interest in carrying out training on the subject. Most dentists considered themselves capable of diagnosing child abuse, however, there is a need for a better focus on the subject in academic training, as well as the provision of permanent and continuing education to health professionals.</p> <p><strong>Keywords: </strong>dentists; child abuse; mandatory reporting.</p> <p><strong>Resumen</strong></p> <p>El objetivo de la investigación fue evaluar la percepción y conducta de los cirujanos dentistas ante el maltrato infantil. Se trata de un estudio transversal, exploratorio, de orden cuantitativo y descriptivo, realizado con CD pertenecientes a 15 municipios de Paraíba. Fueron seleccionados profesionales con registros activos, debidamente regulados por el Consejo Regional de Odontología de Paraíba y que actuasen en el sector privado y/o público en los municipios seleccionados. Fueron excluidos aquellos con menos de 4 años de experiencia profesional. El cuestionario — integrado por cuestiones sobre características sociodemográficas y formación profesional; preguntas relacionadas con el conocimiento sobre el abuso infantil y la responsabilidad de denunciar — se aplicó a través de la plataforma <em>Google Forms</em>. Los datos fueron procesados ​​en media y desviación estándar, con valores mínimos y máximos, así como por estadística descriptiva, evaluados mediante el programa <em>Microsoft Excel</em>. De los 102 CD participantes, 95,1% (n=97) informó tener conocimiento sobre maltrato infantil, pero 85,3% nunca sospechó de algún caso. Entre el 14,7% (n=15) que lo hizo, 4,9% (n=5) no asumió una actitud ante el hecho. Las señales y síntomas más comunes en el maltrato infantil fueron: lesión corporal (90,2%), seguida de trauma psicológico (79,4%). Sobre haber recibido información sobre el tema durante la formación académica, 65,7% (n=67) respondió positivamente y 75,5% se siente capaz de realizar el diagnóstico. Durante la pandemia, 33,8% (n=24) notó un aumento en los casos de maltrato infantil. Todos consideraron importante tener conocimientos sobre el tema y 85,3% mostró interés en realizar capacitación. La mayoría de los odontólogos se consideró capaz de diagnosticar el maltrato infantil, sin embargo, existe la necesidad de un mejor tratamiento del tema en la formación académica, así como la oferta de educación permanente y continua a los profesionales de la salud.</p> <p><strong>Palabras-clave</strong>: dentistas; maltrato a los niños; notificación de abuso.</p>}, number={25}, journal={Revista Saúde e Desenvolvimento}, author={Félix Queiroz de Albuquerque, Ítalo and Vieira de Sousa Oliveira, Marijara and dos Santos Abreu, Myllenne and Lopes Drumond, Clarissa and Casimiro de Oliveira, Marcos Alexandre and Pereira Brocos Pires, Lívia}, year={2023}, month={abr.}, pages={3–16} }