As garantias de recebíveis e o exercício do direito creditório em face dos coobrigados na recuperação judicial
DOI:
https://doi.org/10.21880/ius%20gentium.v8i5.110Resumo
RESUMO
O presente artigo versa acerca da formalização das operações junto às instituições financeiras que têm como garantia a cessão de créditos e o penhor de recebíveis e os argumentos jurídicos de defesa para a busca de que tais créditos não venham a se sujeitar ao plano de recuperação judicial e, do funcionamento e da finalidade da trava bancária, comumente usada em operações da espécie. Além disso, trata da possibilidade de exercício do direito creditório de forma autônoma em face dos coobrigados, avalistas e fiadores em relação às dívidas que são estão contidas no plano de recuperação, abrangidas pela chamada novação recuperacional.
Palavras-chave: Recuperação judicial, Recebíveis, Trava Bancária, Exercício do direito creditório.
ABSTRACT
This article focuses on the formalization of transactions with financial institutions that have as guaranteed to credit assignment and pledge of receivables and the legal arguments of defense for the pursuit of such claims will not be subject to receivership plan and the functioning and the purpose of lockbox banking, commonly used in operations of this type. Moreover, it deals with the possibility of exercising the credit law in an autonomous manner in the face of the co-obligors, guarantors and sureties in relation to debts that are contained in the recovery plan, comprised by the recoverable novation.
Key words: Judicial recovery. Receivables. Lockbox banking. Exercise of credit Law.
RESUMEN
El presente artículo trata acerca de la formalización de las operaciones con las instituciones financieras que tienen como garantía la transferencia de créditos y la prenda de títulos y los argumentos jurídicos de defensa para la búsqueda de que tales créditos no se sujeten al plan de recuperación judicial y, del funcionamiento y de la finalidad del fideicomiso, que se suelen utilizar en las operaciones bancarias de la clase. Además, se trata de la posibilidad de ejercer el derecho de crédito en forma autónoma frente a coobligados, los garantes y de avales respecto a las deudas que se encuentran en el plan de recuperación, cubiertos por llamada novación de recuperación.
Palabras-clave: Recuperación judicial. Títulos valores. Fideicomiso. Ejercicio del derecho crediticio.
Downloads
Referências
BEZERRA FILHO, Manoel Justino. Lei de Recuperação de Empresas e Falências Comentada. 5 ed. São Paulo: RT 2008.
CASTRO, C. A. F. de. Falências e Concordatas: A Recuperação da Empresa em Crise. Curitiba. Juruá 2000.
COELHO, Fábio Ulhoa. Comentários à Nova Lei de Falências e de Recuperação de Empresas. 2. Ed. São Paulo: Saraiva 2005.
COVELLO, Sérgio Carlos, Contratos Bancários, 4ª Edição, Leud, 2001.
DALLEGRAVE NETO, J. A. Compromisso Social da Empresa e Sustentabilidade: Aspectos Jurídicos. LTr, São Paulo, v. 71 , n. 03, mar. 2007.
GRAU. A ordem econômica na Constituição de 1988. 6 ed. São Paulo: Editora Malheiros, 2001.
KASZNAR, I. K. Estresse empresarial no Brasil e a Nova Lei de Falência e Recuperação de Empresas. In: OLIVEIRA, F. B. de. (Org.). Recuperação de EMPRESA: uma múltipla visão da nova lei. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2006.
LEWIS, S. B. Responsabilidade jurídica e social da empresa. In: SILVA, C. L. da.; MENDES, J. T. G. (Org.). Reflexões sobre o Desenvolvimento Sustentável. Petrópolis : Vozes, 2005.
LOBO, J. A Empresa: Novo Instituto Jurídico. São Paulo: Revista dos Tribunais, v. 795, ano 91, jan. 2002.
______. Da Recuperação da Empresa: (No Direito Comparado). Rio de Janeiro: Editora Lumen Juris, 1993.
MAXIMILIANO, C. Hermenêutica e aplicação do direito. 18. ed. Rio de Janeiro: Edição Revista Forense, 1998.
MIRANDA, J. Manual de Direito Constitucional: Tomo IV. Direitos Fundamentais. 3. ed. rev. e atual. Coimbra: Coimbra, 2000.
MIRANDA, Pontes de. Tratado de Direito Privado, v. 30. Rio de Janeiro, Borsoi, 1961.
VALVERDE, Trajano Miranda. Comentários à Lei de Falências, v. II. Atualizado por J. A. Penalva Santos e Paulo Penalva San
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Os direitos autorais dos artigos publicados na Revista são do autor e do periódico, com os direitos de primeira publicação para a Revista. Em virtude de aparecerem nesta revista de acesso público, os artigos são de uso gratuito, com atribuições próprias, com aplicações educacionais e não comerciais, de acordo com o creative commons.