O Anti-herói e o constrangimento de defendê-lo

Autores

  • Paulo de Tarso Oliveira Tavares Uninter - Centro Universitário Internacional

Resumo

Este trabalho abordará o tema das nuances da relação entre civilização e barbárie representadas pela figura do anti-herói tomando como objeto norteador desta reflexão duas produções audiovisuais: a série “Narcos” que teve sua primeira temporada lançada no ano de 2015 e a série “Impuros”, cuja primeira temporada foi lançada em 2018. O enredo das séries e a trajetória de certos personagens fomentam a reflexão sobre as nuances das personalidades e da ação dos indivíduos. Bem como, possibilitam a identificação do personagem protagonista da série como anti-heróis, os quais podem gerar empatia por parte do público. Tendo em vista seus posicionamentos e ações que extrapolam o campo da criminalidade e daquilo que é socialmente reprovável. Utiliza-se para tal as reflexões sobre a relação entre civilização e violência. Em especial uma perspectiva crítica sobre os efeitos de uma civilização que reprime os sujeitos, mas não é eficiente em retribuir para alguns grupos com as seguranças e direitos esperados. O desamparo do sujeito no campo social, marca decisiva da leitura de Freud sobre a modernidade é articulado a compreensão da  produção da violência tanto no contexto social mais amplo, quanto nas relações intersubjetivas.

 

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Publicado

2022-12-15

Como Citar

Oliveira Tavares, P. de T. (2022). O Anti-herói e o constrangimento de defendê-lo. IUS GENTIUM, 13(Especial). Recuperado de https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/619

Edição

Seção

Artigos