O Anti-Édipo, Capitalismo e Globalização
Resumo
O objetivo deste artigo é tecer uma reflexão teórica concatenando a tríade O Anti-Édipo, capitalismo e globalização. O Anti-Édipo (1972), escrito pelos filósofos franceses Gilles Deleuze e Félix Guattari, completa 50 anos em 2022 e é um marco na literatura da psicanálise ao trazer novos elementos para o debate a respeito do assunto tradicional no campo da psicanálise, o esquizofrênico. O método adotado sobre a analise da obra foi analítico-dedutivo, realizado a partir da literatura pertinente a Teoria do Estado e a Teoria Crítica do Direito. O Anti-Édipo reconsidera criticamente o capitalismo como sistema econômico hegemônico adotado na segunda metade do século XX e que provoca uma ciranda de desejos consumistas e de exploração pelo capital. O direito tem um papel central neste processo. Resgata-se aqui sponte própria o tema da globalização como processo que, ao aprofundar a integração do mercado internacional, revigora com o apoio do direito o veneno do desejo instilado pelo capitalismo; o remédio para afrontá-lo é a atitude esquizofrênica de Deleuze e Guattari.
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