Teatro e fábrica na construção da ecocracia
Resumo
Em “O Anti-Édipo” Deleuze e Guattari atacam a ideia freudiana de que a mente humana funciona como um teatro - cujos papéis e atores se encontram pré-definidos no Complexo de Édipo. A mente recebe, nos franceses, seu constructo noutro ambiente: a fábrica. Constrói, maquina, e não simplesmente representa. Neste artigo - utilizando da pesquisa bibliográfica, de maneira crítica e reflexiva - parto da “fábrica deleuze-guattariana” para iniciar a reflexão que visa repensar a democracia e o poder judiciário a partir da sua montagem pelo todo ecológico. Ou seja, também é uma reflexão em oposição à representação, desta vez à Democracia Representativa. Foi necessário revisitar o conceito de Ecologia para além do Conservacionismo e mesmo do Ecologismo que não leva em consideração as diferenças. Também caminho pelos conceitos da sociedade em redes e do pensamento sistêmico. Concluo que “O Anti-édipo” deve ser lido envolto num cenário muito maior que da reforma psiquiátrica, podendo ser instrumento de reflexão sobre a construção de uma democracia complexa, em redes e, sobretudo, ecológica.
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