Literatura como esquizofrenia

o problema da submissão da obra literária ao formato edipiano

Autores

  • Paulo Silas Taporosky Filho UNINTER

Resumo

O trabalho objetiva abordar a crítica contra a edipianização formulada por Deleuze e Guattari em sua famosa obra “O Anti-Édipo”, fenômeno esse que teria sido estabelecido a partir de um engessamento da psicanálise que surgiu em um contexto libertador, mas que acabou estagnando os processos do inconsciente mediante a imposição do complexo de Édipo que a tudo seroa aplicável e explicado a partir desse conceito. Para tanto, trabalha-se com a literatura no sentido de observar a forma pela qual esse campo das artes foi tomado pelo formato edipiano, uma vez que é um dos campos expostos na crítica de Deleuze e Guattari. O problema de pesquisa pode ser apontado pela seguinte indagação: o formato edipiano se aplica a toda e qualquer obra literária quando de sua análise? A hipótese, que encontra guarida na conclusão, é no sentido que a análise literária via psicanálise a partir do forma edipiano é uma das possíveis, não podendo se afirmar que sempre será possível fazer uma leitura edipiana de toda e qualquer obra literária. A metodologia empregada é a exploratória de revisão bibliográfica.

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Biografia do Autor

Paulo Silas Taporosky Filho, UNINTER

Mestre em Direito; Especialista em Ciências Penais; Especialista em Direito Processual Penal; Especialista em Filosofia; Especialista em Teoria Psicanalítica; Graduando em Letras (bacharelado). Professor de Processo Penal e Direito Penal (UNINTER/UnC); Advogado; Membro da Rede Brasileira de Direito e Literatura.

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Publicado

2022-12-15

Como Citar

Taporosky Filho, P. S. (2022). Literatura como esquizofrenia: o problema da submissão da obra literária ao formato edipiano. IUS GENTIUM, 13(Especial). Recuperado de https://www.revistasuninter.com/iusgentium/index.php/iusgentium/article/view/610

Edição

Seção

Artigos