LA ELUCIDACIÓN DE LA COSTUMBRE INTERNACIONAL EN SITUACIONES QUE ATENTAN CONTRA LOS DERECHOS HUMANOS (SOBRE CÓMO JUSTIFICAR FUERTES CONVICCIONES)

Autores

  • Favio Farinella

DOI:

https://doi.org/10.21880/ius%20gentium.v8i1.331

Resumo

La más antigua y simple respuesta a la pregunta sobre las fuentes del derecho internacional refiere dos principales: (i) los tratados, y (ii) el DI consuetudinario. Ambas son creadas por los Estados, de forma tal que los Estados se encuentran obligados en la medida de su consentimiento pasado y presente. Esta respuesta técnica revela muy poco sobre cómo se generan, se invocan y aplican esas fuentes. Este artículo se plantea como objetivo analizar la costumbre como fuente del DI, focalizando en la manera en que es afirmada como medio de prueba en un conflicto internacional y en las decisiones de la Corte Internacional de Justicia y otros tribunales internacionales en que la misma es determinada. Entendemos que además de las conductas estatales y la convicción de su obligatoriedad (opinio iuris), otros elementos deben ser considerados a fin de establecer o negar la existencia de una costumbre internacional, especialmente cuando la misma es invocada como fundamento de los derechos de la persona humana frente al Estado. Se reitera aquí el conflicto latente entre dos tradiciones: (i) la que prioriza la soberanía estatal y (ii) aquella que privilegia los derechos humanos. La primera requerirá la aceptación plena de los Estados, expresada a través de sus conductas consideradas vinculantes. Aquí el método a utilizar será inductivo. La segunda elaborará sobre las tendencias legislativas modernas, el soft law y la opinio iuris referidas a la obligatoriedad del respeto de un mínimo de derechos como límite a la voluntad soberana estatal. En este caso, el método deductivo será la herramienta a utilizar. Si solo se repara en los elementos tradicionales de la costumbre internacional establecidos hace siglos por el DI, llegaremos a decisiones judiciales que consolidan el sistema de Estados soberanos, sin importar si las mismas se alejan del ideal de justicia y protección de los derechos humanos, como, por ejemplo, lo refleja las sentencias de la CIJ en Orden de Arresto o en Inmunidades Jurisdiccionales del Estado. Para que eso no suceda, intentaremos demostrar que otros medios reveladores de la práctica general y obligatoria han de ser utilizados. Estos tienen su base en la doctrina de los derechos humanos, complementan el accionar estatal y le fijan límites.

Palabras clave: Derecho internacional consuetudinario. Metodología. Soberanía y derechos humanos.

The most ancient and simple response to the question on the sources of international law accounts for two: (i) convention and (ii) custom. Both are created by the States, and this way States are obliged to the extent they are willing to be, according their past and current actions. This technical answer reveals too little about how they are generated, invoked and applied. This paper aims to assess international customary law as a source of International Law, focusing in the way it is affirmed as evidence in an international procedure, and in the legal decisions of the International Court of Justice and other international courts who asserts it. We understand that besides its classic elements -general practice and opinio iuris-, other must be considered in order to establish or to deny the existence of a rule of international law, especially when the conflict spins around the rights of the human person as opposed to the State. This situation reveals a latent conflict between two traditions: (i) the one that emphasizes state sovereignty and (ii) the one that stress human rights. The first one would require the full acceptance of States and will make use of an inductive methodology. The second approach will elaborate on legislative modern trends, soft law and the opinio iuris in relation to the mandatory nature of a minimum set of human rights as a limit to the will of the sovereign State. In this case, the deductive method will be paramount. If we only take into account the classic elements of International Customary Law, judicial judgements will only consolidate the system of sovereign States, without noticing the protection of human rights and most important, denying the ideal of justice that shall be present in any judicial resolution. In order to avoid this to happen, we try to demonstrate that other elements shall be taken into consideration at the time of stating a rule of international customary law. These new elements are rooted in the doctrine of human rights, complement State sovereignty and at the same time, limit it.

Keywords: International customary law. Methodology. Sovereignty and human rights.

A resposta mais antiga e mais simples para a pergunta sobre as fontes do direito internacional se refere a duas principais: (i) os tratados, e (ii) DI consuetudinário. Ambas são criadas pelos estados, de tal forma que os estados se encontram obrigados a ponto do seu consentimento passado e presente. Essa resposta técnica revela muito pouco sobre como essas fontes são geradas, invocadas e aplicadas. Este artigo tem o objetivo de analisar os costumes como fonte de DI, com foco na forma como é afirmado, como prova em um conflito internacional e nas decisões do Tribunal Internacional de Justiça e de outros tribunais internacionais em que são determinados. Entendemos que, além do comportamento do Estado e a convicção da sua obrigação (opinio juris), outros elementos devem ser considerados, a fim de estabelecer ou negar a existência de um costume internacional, especialmente quando é invocado como base dos direitos da pessoa humana frente ao estado. É reiterado, aqui, o conflito latente entre duas tradições: (I) a que prioriza a soberania do Estado e (ii) aquela que privilegia os direitos humanos: A primeira vai exigir a aceitação plena dos Estados, expressada através de seus comportamentos considerados obrigatórios. Aqui o método utilizado será o indutivo. A segunda elaborará sobre as tendências legislativas modernas, soft law e opinio juris, relativas à obrigação de respeitar um mínimo de direitos como limite para a vontade soberana do Estado. Nesse caso, será usado o método dedutivo. Se apenas se observa nos elementos tradicionais dos costumes internacionais estabelecidos, há séculos pelo DI, vamos chegar a decisões judiciais que fortalecem o sistema de Estados soberanos, independentemente se eles se desviam do ideal de justiça e proteção dos direitos humanos, como por exemplo, refletem as sentenças da CIJ em mandado de prisão ou imunidades jurisdicionais do Estado. Para que isso não ocorra, vamos tentar demonstrar que outros meios reveladores da prática geral e obrigatória, devem ser usados. Estes têm sua base na doutrina dos direitos humanos, eles complementam a ação do Estado e estabelecem limites.

Palavras-chave: Direito internacional consuetudinário. Metodologia. Soberania e direitos humanos.

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Publicado

2017-06-07

Como Citar

Farinella, F. (2017). LA ELUCIDACIÓN DE LA COSTUMBRE INTERNACIONAL EN SITUACIONES QUE ATENTAN CONTRA LOS DERECHOS HUMANOS (SOBRE CÓMO JUSTIFICAR FUERTES CONVICCIONES). IUS GENTIUM, 8(1), 366–382. https://doi.org/10.21880/ius gentium.v8i1.331

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