“É DIFÍCIL FALAR”: antitéticas ponderações sobre a linguagem dos jurístas e sua incompreensão comunicacional perante o imaginário coletivo

Autores

  • Ramiro Ferreira Freitas

DOI:

https://doi.org/10.21880/ius%20gentium.v12i6.200

Resumo

RESUMO

O presente texto visa, em parcialidade inolvidável, discutir os motivos de uma cênica moldagem linguística implícita no ofício jurisdicional. Os ‘homens da lei’ fazem emprego do jargão – juridiquês – sem, muitas vezes, devida cautela. O cerne da pesquisa reside na demonstração das seguintes premissas: (I) o Direito deve ser compreendido por cada um de seus destinatários e (II) os aplicadores da ciência jurídica precisam estar cientes de seu papel transformador da sociedade e explicador das normas, não podem omitir ‘verdades’ na sombria manipulação vocabular hermética. Para atender aos objetivos, buscou-se apoio em referencial bibliográfico e suporte fático nas (ainda imaturas) experiências pessoais do fórum. É pertinente o assunto à medida que crescem os clamores imperativos populares por uma justa produção decisória e nós, estudantes do Direito pós-positivado temos um dever ético, a saber, aproximar o abstrato conteúdo legislativo dos seus Autores constitucionais.

PALAVRAS CHAVE: Direito. Justiça. Lei. Linguagem. Povo.

 

ABSTRACT

This paper aims at unforgettable bias, discuss the reasons for a scenic implicit linguistic molding the court office. The 'lawmen' make use of jargon - legalese - no, often due caution. The research core lies in the statement of the following assumptions: (I) the law must be understood by each of your recipients and (II) of legal science applicators need to be aware of its transformative role of society and explainer of standards can not omit 'truths' in the dark hermetic vocabulary manipulation. To meet the objectives sought to support bibliographic references and factual support in the (immature) personal experiences forum. The issue as we grow the people's needs for a just decision-making production and we, students of post-positivado law have an ethical duty, namely, approaching the abstract legislative content of their constitutional Authors is pertinent.

KEY WORDS: Right. Justice. Law. Language. People.

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Biografia do Autor

Ramiro Ferreira Freitas

Estudante de Direito na Universidade Regional do Cariri -- URCA, Monitor da disciplina Teoria Geral do Direito.

Estagiário na PGM (Procuradoria Geral do Município) -- crato-CE.

Fiscal do Centro Educativo Caririense de Apoio a Pessoas com Deficiência Visual -- CEC.

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Publicado

2015-12-16

Como Citar

Freitas, R. F. (2015). “É DIFÍCIL FALAR”: antitéticas ponderações sobre a linguagem dos jurístas e sua incompreensão comunicacional perante o imaginário coletivo. IUS GENTIUM, 12(6), 91–100. https://doi.org/10.21880/ius gentium.v12i6.200

Edição

Seção

Artigos